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SERÁ QUE O LEITE DE VACA É REALMENTE NECESSÁRIO NA NOSSA ALIMENTAÇÃO?

17-07-2017

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Os nutrientes encontrados no leite de vaca são semelhantes aos nutrientes encontrados no leite humano (leite materno). Ambos contêm proteínas, gordura, lactose, lactoferrina, cálcio, fósforo, ferro, potássio e vitaminas. Entretanto, os dois tipos de leite diferem substancialmente na qualidade e na quantidade dos nutrientes. Isso é totalmente compreensível, uma vez que o leite de vaca é próprio para bezerros e não para seres humanos.

 


    Precisamos de Leite na Nossa Alimentação?

 


Na natureza, os animais só bebem leite exclusivamente das suas mães, e mesmo assim apenas enquanto são filhotes. Nenhum animal bebe leite depois de adulto. Existem alguns fatores que indicam que o homem não deve consumir o leite de vaca. Por exemplo, a lacteferrina, é uma substância antioxidante que ativa as funções do sistema imunológico, e até ai tudo bem. A lacteferrina é encontrada no leite humano na percentagem de 0,15% contra 0,01% no leite de vaca. A lactoferrina do leite de vaca é degradada no estômago humano pelo ácido gástrico, o que impede a sua absorção.


O mesmo acontece com a lactoferrina do leite humano. Acontece que, no caso dos humanos, um recém-nascido consegue absorver a lactoferrina do leite da mãe porque o seu estômago não está totalmente desenvolvido. Isso faz com que a secreção de ácido gástrico do seu corpo seja insuficiente para a degradar.


Isto é um indício de que o leite humano é apenas para as crianças, não devendo ser consumido por adultos. Se não é para o homem consumir o leite da sua própria espécie quando adulto, então porquê beber leite de uma outra espécie? A intolerância à lactose é outro fator que evidencia a incompatibilidade do leite com a nutrição humana.

 


    Consumo de Leite Causa Intolerância à Lactose

 


A lactose é um açúcar presente no leite e para ser digerida precisa de uma enzima chamada lactase. A intolerância à lactose é caracterizada pela ausência total ou parcial de lactase no organismo. Algumas pessoas já nascem sem a capacidade de produzir a lactase enquanto outras vão perdendo gradualmente. É comum a partir dos 7 a 9 anos de idade, em média, isso vá acontecendo. O que significa que, em algum momento da vida, todos teremos um certo grau de intolerância à lactose. A incapacidade de digerir a lactose causa diversos males. Por exemplo, problemas estomacais, diarreia, ruídos abdominais e excesso de gases.


Os bebês conseguem alimentar-se de leite materno, que possui lactose, mas quando crescem vão perdendo a capacidade de produzir a enzima digestora do leite (lactase). Tal fato pode representar mais um sinal da natureza indicando que o leite não é para adultos. E como nem o leite materno é indicado para adultos, o leite de vaca torna-se, então, totalmente inadequado.


Um outro ponto a ressaltar diz respeito à caseína, o principal componente da proteína encontrada no leite de vaca. O estômago humano tem dificuldade em digeri-la, ou seja, quebrá-la em aminoácidos. Assim, a caseína não digerida passa diretamente ao intestino, prejudicando de várias formas o organismo. Aumentando as possibilidades do desenvolvimento de alergias, asma, processos inflamatórios, depressão do sistema imunológico e doenças autoimunes.

 

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    "Mas o Leite Faz Bem! Fortalece os Ossos!"

 


Um dos maiores mitos acerca do leite, é que ele ajuda a prevenir a osteoporose. Como o stock de cálcio do organismo diminui com a idade, existe a cultura de beber bastante leite como forma de prevenir a osteoporose. Mas isto não é verdade, pois consumir leite em excesso pode até causar osteoporose. Para finalizar, vale considerar a questão de que o leite de hoje é bem diferente daquele que os nossos avós bebiam. Enquanto que antigamente uma vaca produzia de 6 a 7 litros por dia, hoje, com a administração de altas doses de hormonas e antibióticos, e o confinamento dos animais, a mesma vaca chega a produzir 70 litros num dia. A consequência disso é uma grande quantidade de toxinas no leite. Além desse problema, o verdadeiro leite de vaca está longe de ser o mesmo que adquirimos em caixinhas nos supermercados.


O leite cru, ao ser extraído, passa por um processo que quebra mecanicamente as partículas de gordura resultando no leite homogeneizado. Porém, nesse processo, a gordura do leite cru entra em contato com o oxigênio, transformando-se em gordura oxidada, que é péssima para o organismo. Em seguida, o leite homogeneizado é submetido ao processo de pasteurização, no qual é aquecido a altas temperaturas (até 130º) com o objetivo de eliminar os microrganismos patogénicos, mas acaba também por destruir o que ainda restava de bom no leite.

 


    O Leite Atual Possui Apenas Traços de Leite

 


A pasteurização elimina os lactobacilos benéficos, desnatura as proteínas e destrói as enzimas vitais, alterando significativamente o valor nutricional do leite. Além disso, são adicionados conservantes que permitem o armazenamento do produto durante  meses. Assim, o leite torna-se um alimento vazio e potencialmente destruidor do organismo humano.


Em virtude de tantas ameaças à saúde humana, a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, retirou em 2013 o leite e os seus derivados da pirâmide nutricional. Diante de tudo isto, é prudente considerar que os laticínios podem estar a causar alguns danos à sua saúde e você possivelmente nem sequer atribui a causa de tais problemas ao leite.


Existem alternativas como os leites vegetais de linhaça, de gergelim e de côco que são altamente nutritivos, de baixo custo e podem ser facilmente preparados em casa. Certamente é difícil eliminar ou reduzir o leite de vaca da nossa dieta, pois temos uma espécie de apego sentimental ao “leitinho”. Isso é totalmente compreensível, uma vez que, da mesma forma que o “pãozinho”, o leite também contém um opiáceo, a casomorfina, que atua de forma similar a uma droga, e pode causar considerável dependência.


fonte: Fonte: "Guia Natural Saúde"

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